A Telefônica, em comentário à consulta pública para regulamentação do Acesso Individual Classe Especial (Aice), afirma que o novo serviço deve ser implantado com o cuidado de não favorecer uma "migração predatória dos atuais usuários". Como forma de garantir o atendimento a classes sociais menos favorecidas, a Telefônica sugere que o Aice seja oferecido a todos que não tenham tido telefone fixo nos últimos doze meses e que sejam beneficiários de algum programa social do governo.
Outra sugestão da concessionária de São Paulo é que seja cobrado até cinco vezes o preço da habilitação convencional, uma vez que grande parte dos potenciais usuários do Aice moram em regiões periféricas onde a rede de transmissão das concessionárias locais não apresenta capacidade disponível para a nova demanda do serviço. Para evitar prejuízo com desligamentos das linhas pouco tempo após a habilitação, a Telefônica sugere que seja adotado o pagamento prévio da assinatura mensal e a exigência de um período de carência de seis meses. Do mesmo modo que a Brasil Telecom e a Telemar, a Telefônica também sugere inclusão de dispositivo no regulamento que garanta que a parcela não recuperável com a exploração do serviço seja coberta com recursos do Fust.
AICE