Queda das ações é ajuste normal, diz CEO da PT

As ações da Telesp Celular fecharam em queda nesta segunda, 15. As ON fecharam em R$ 3,29 (queda de 3,8%) e as PN em R$ 3,42 (queda de 4,74%). Segundo o CEO da Portugal Telecom (PT), Miguel Horta e Costa, essa queda é um "ajuste normal do mercado". A Telesp Celular fez uma chamada de capital no último dia 8, propondo um aumento equivalente a R$ 2,5 bilhões, mediante a emissão de 713.416 milhões de ações a um preço de R$ 3,50 o lote de mil. O prazo para o exercício do direito de subscrição começou no dia 12 de julho e vai até o dia 7 de agosto na bolsa de Nova York e 14 de agosto na Bovespa, em São Paulo. O CEO da PT reafirmou que a empresa está ajustando as despesas de capital (Capex) e que deve reduzir, ainda este ano, sua dívida em cerca de ? 1 bilhão, passando de ? 5,4 bilhões para ? 4,5 bilhões. ?A PT encerrou o ciclo de privatizações e agora estamos no ciclo de gerar valor para o acionista. E nesse ponto a redução da dívida tem um papel fundamental?, afirmou Horta e Costa.

Aquisições

?Não estamos pensando em comprar nada nem em vender nada?, disse Horta e Costa, sobre o eventual interesse da PT em novas aquisições no Brasil. Mas, segundo Gilson Rondinelli, presidente da Telesp Celular, a operadora continua acompanhando atenta os mercados de Brasília e de Minas Gerais, considerados estratégicos para a expansão da tele. ?Mas não temos por que tomar alguma decisão agora?, diz. Horta e Costa reafirmou a importância do Brasil para o Grupo PT (que é a empresa portuguesa que mais investiu no País, com 50% de seus ativos aqui). No Brasil, a PT investiu, desde 1998, ? 6,6 bilhões. O grupo tem participações na Telesp Celular (41,2%), a Celular CRT (7%), UOL/Zip.net (18%), Banco1.net (17%), Investnews (27%), Idealyze (18%), a rede corporativa BUS (100%) e a Global Telecom (83%).

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