Telebras avança na receita, mas prejuízo aumenta no trimestre

A receita operacional líquida da Telebras cresceu 86,67% no primeiro trimestre deste ano e totalizou R$ 30,558 milhões. Desse total, os serviços de comunicação multimídia totalizaram R$ 40,594 milhões, um aumento de 85,1%. Por outro lado, a companhia aumentou em 0,79% o prejuízo líquido no trimestre, somando R$ 62,669 milhões. Os dados foram divulgados pela companhia nesta terça, 15, em balanço financeiro.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) foi negativo, resultando em prejuízo de R$ 42,694 milhões, resultado 35,5% acima do apresentado no primeiro trimestre de 2017. A margem EBTIDA ficou negativa em 139,7%, uma redução de 27,4%. A companhia diz que se trata de consequência do aumento da receita operacional líquida e dos custos e despesas operacionais. O resultado financeiro da empresa foi negativo em R$ 3,972 milhões, uma redução de 75,17%.

Chama atenção os custos do meio de conexão e transmissão, que no primeiro trimestre totalizaram R$ 20,4 milhões, um aumento de 484,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Telebras, o crescimento de quase seis vezes é explicado pelo provisionamento de custos de aquisição de meio de conexão e transmissão (EILD) junto à Oi e à Vivo para "atendimento às novas demandas, principalmente, dos contratos de prestação e serviços de Internet para a Dataprev e Ministério do Trabalho".

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A dívida líquida da Telebras em março deste ano era de R$ 274,624 milhões, um aumento de 86,5% comparado a 2017. O aumento foi motivado pelo maior fluxo de caixa negativo em função de pagamentos, diz a Telebras. E também por redução de aportes financeiros por parte da União para aplicação nos projetos do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC), o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e cabos submarinos.

A companhia investiu R$ 69,2 milhões no primeiro trimestre, aumento de 174,5%. O SGDC recebeu 83,8% do total (contra 73,9% em 2017), enquanto o PNBL recebeu 24,9% dos recursos (22,9% no primeiro trimestre de 2017).

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