Para Alencar, Brasil não deve competir em microeletrônica

O vice-presidente da República, José Alencar, acredita que vai demorar para o Brasil concorrer ou mesmo participar do mercado mundial de microeletrônica. ?Nos setores primários como agricultura e até em algumas indústrias somos bastante competitivos. Mas concorrer com o Bill Gates (presidente da Microsoft) é algo muito distante?, disse. Essa afirmação vem de encontro aos desejos do presidente Lula que já repetiu diversas vezes que o País precisa desenvolver sua indústria micro e eletroeletrônica para ter representatividade internacional.
O vice-presidente participou hoje, 14, do 47º Painel Telebrasil, em Brasília, e enalteceu o crescimento do setor de telefonia no País nos últimos anos. Porém ele ressaltou que o setor não tem um crescimento mais expressivo porque o mercado brasileiro ainda está estagnado e precisa voltar a crescer. Ele considera a meta de crescimento estipulada pelo governo federal de 3,5% ao ano muito baixa. ?Considero 4% ainda baixo, o Brasil precisa crescer para que todos possam comprar telefone e ter acesso à Internet. Aí as empresas do setor ganham e a população também?. Alencar fez um comparativo entre o Brasil e os Estados Unidos, que registrou crescimento este ano, e com a China que vem aumentando seu PIB há anos.
Em relação à inclusão digital, o vice-presidente acha que o governo não deve interferir. "Telecomunicações é um setor totalmente privatizado e as empresas têm condições de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento social?, disse Alencar.

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