Operadoras têm cobertura 3G e 4G além das obrigações regulatórias

As operadoras de telecomunicações passaram, em muito, as obrigações de cobertura móvel com redes 3G e 4G que deveriam ter alcançado este ano, caso tivessem seguido apenas as obrigações regulatórias. Em balanço apresentado pelo SindiTelebrasil nesta terça, 13, o total de cidade com 3G no país passou os 4,9 mil municípios (4.935 para ser exato), enquanto as obrigações contratuais colocadas pelo edital de venda das faixas de 3G pediam uma cobertura de 3,66 mil municípios no final de 2016. No 4G, o número é ainda maior. Segundo o SindiTelebrasil, são 1.137 cidades com a tecnologia LTE, e a obrigação regulatória para o final do ano seria de apenas 288 municípios. Para Eduardo Levy, presidente executivo do SindiTelebrasil, isso mostra que a banda larga móvel tem se tornado a tecnologia preponderante para o acesso da população à Internet, e mostra também que a regulação imaginada pela Anatel muitas vezes é superada pela própria demanda do mercado. "Por isso é que dizemos que o Estado tem que se focar nas áreas em que realmente não têm atratividade econômica", diz.

Outra tendência apontada pelo SindiTelebrasil é uma substituição das tecnologias de 2G e 3G pelo 4G, e a receita média por usuário das operadoras com serviços de dados tende a ser maior do que a de voz em muito pouco tempo. Segundo o levantamento do SindiTelebrasil para setembro, a relação estava em 51 a 49 para os serviços de voz, muito perto de se inverter.

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