A Motorola, principal acionista da Iridium, admite que os sócios da operadora tiveram que absorver perdas, pelo menos a curto prazo, com o fracasso inicial do projeto. "O mercado tem potencial, embora talvez não seja o que esperávamos", diz Carlos Genardini, vice-presidente senior da Motorola Inc. Mas o executivo acredita que o negócio ainda seja lucrativo com o reposicionamento do produto e o corte de custos. No Brasil, especificamente, Genardini acredita que há grande potencial de mercado para o produto, especialmente na agricultura e em áreas geográficas muito grandes e com população dispersa, como na região amazônica. "Quando começamos, estávamos concentrados em São Paulo, e lá já existe serviço celular. O foco tem que ser no interior", reavalia o vice-presidente.
