Schymura reafirma que não quer sair da Anatel

Luiz Guilherme Schymura foi questionado nesta quarta, 11, se o presidente da República (atual ou futuro) poderia dispor de seu cargo. "Acredito que não", disse. "Fui indicado para ocupar o cargo e tenho um mandato para isso. O mandato de conselheiro é pela Lei Geral. Ele (o presidente) não poderia me dar o mandato de conselheiro. Ele me dá o mandato de presidente". Sobre a possibilidade legal da exoneração, Schymura afirmou: "Tem que avaliar. Eu não sou advogado, mas juridicamente eu acredito até que não. Teria que consultar os advogados. Eu nunca me preocupei com esta questão. Se o presidente pedir para eu sair, eu teria que entender porquê, precisaria saber em que contexto ele está pedindo".
Sobre um eventual desconforto diante da pressão que existiria de empresas de telecomunicações para que ele deixe o cargo, e sobre o seu eventual isolamento dentro da própria agência, ele declarou: "Eu acho desconfortável que saia uma nota dessa na imprensa. Provavelmente, dentro da agência ou dentro do mercado, algumas pessoas estavam muito desconfortáveis com a minha presença, até porque não me conheciam. Pelo menos aqui dentro da agência, eu tenho encontrado um apoio muito grande. Cada vez eu estou mais envolvido com a agência. Sinto-me mais Anatel".

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