A Embratel e os pequenos provedores de internet se uniram nesta quarta-feira, 11, para dizer aos deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia na Câmara que a desagregação das redes das concessionárias, e a possibilidade efetiva do uso dessas redes por diversos prestadores, é que irá permitir a difusão da banda larga no País.
O representante da concessionária, Ayrton Capella, foi aplaudido por provedores que estavam presentes na audiência pública convocada com o objetivo de debater o relacionamento entre prestadoras de serviços de telecomunicações e provedores de serviços de valor adicionado. ?É fundamental para o desenvolvimento e difusão da banda larga no Brasil que seja feito o que muitos países já fizeram com sucesso: a possibilidade de uso da rede existente das teles por diversos prestadores?, disse Capella.
Embora fossem aguardados, os presidentes das cinco concessionárias fixas locais não compareceram à audiência, mas mandaram técnicos para representá-los. A maioria deles, entretanto, se limitou, basicamente, a apresentar números do crescimento de banda larga e conexões discadas em suas respectivas áreas de atuação. Jarbas Valente, superintendente de Serviços Privados da Anatel, afirmou, por sua vez, que a legislação atual garante o acesso equânime e irrestrito dos provedores de valor adicionado ao mercado internet, especialmente por meio da licença de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM).
Banda larga