App Store da Apple completa 10 anos

[Publicado originalmente no Mobile Time] No fim de junho de 2007 nascia a primeira geração de iPhones. Um ano depois, mais precisamente no dia 10 de julho, a Apple lançava sua loja de aplicativos. Naquela época, ano de lançamento do iPhone 3G, a App Store contava com 500 aplicativos que podiam ser acessados em 62 países. Dias depois, o número de apps pulou para 800 e, em três dias, mais de 10 milhões de downloads foram feitos.

Ao longo desses 10 anos de existência, a lojinha idealizada por Steve Jobs ajudou a levar as pessoas para o mundo móvel, provocando mudanças nas formas de trabalhar, se relacionar, jogar e muito mais. Hoje, a App Store conta com mais de 2 milhões de aplicativos que podem ser usados em 155 países.

Os desenvolvedores

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No primeiro ano, grandes empresas dominavam a App Store com seus produtos. MLB At Bat, Tap Tap Revenge, Trism, New York Times, eBay e Travelocity faziam parte da gama de aplicativos disponíveis desde o primeiro dia.
Keith Shepherd e Natalia Luckyanova, fundadores da Imangi Studios, começaram na App Store com o jogo homônimo ao nome da empresa na abertura da loja. Dez anos depois, criaram 10 jogos, inclusive Temple Run, com 1 bilhão de downloads.

Com o tempo, a loja ganhou uma diversidade enorme de desenvolvedores, dos menores aos grandes estúdios, que hoje somam 20 milhões.

Receita

De acordo com a App Annie, o faturamento acumulado dos desenvolvedores, de 2010 a 2017, está em mais de US$ 130 bilhões. Além disso, hoje cerca de 10 mil aplicativos faturaram mais de US$ 1 milhão nesse mesmo período.

Outro dado curioso é que, embora a Google Play tenha 70% dos downloads globais de aplicativos, os usuários da App Store são responsáveis por 66% do gasto mundial com apps. Além disso, a App Annie ressaltou que a loja da Apple registrou no ano passado 30,5 bilhões de downloads e US$ 42,5 bilhões em receita.

Apps da moda

Em 2008, as novidades do sensor de movimento e da tela multitouch levaram os desenvolvedores a criarem muitos "gag apps", como iBeer, Koi Pond e Lightsaber Unleashed. Eram os primeiros testes e brincadeiras com as ferramentas inovadores do smartphone de Steve Jobs.

Hoje, essas experimentações se mantêm, mas, dessa vez, apps como Instagram, Calm, Uber e Instacart adotaram recursos como a câmera do iPhone, o Apple Pay e GPS para oferecer experiências sob demanda e personalizada. Com o tempo, o aplicativo se tornou um importante canal de comunicação entre clientes e empresas, sendo possível reservar quartos de hotéis, marcar um voo, pagar contas ou comprar presentes.

Próximo passo

Porém, por mais contraditório que possa parecer, a Apple quer que seu usuário controle mais seu tempo gasto em aplicativos a partir do iOS 12, com o recurso Screen Time.

"Os principais aplicativos de 2008 são um instantâneo congelado de uma época em que as pessoas ainda amavam o Facebook, em vez de se ressentirem dele, e quando o maior problema na plataforma era o spamming de Farmville, não uma notícia falsa. O mundo é mais barulhento agora do que nunca, e nossos telefones estão constantemente exigindo nossa atenção com notificações de curtidas e comentários. Nós rolamos infinitamente feeds que estão determinados a chamar nossa atenção e a extrair até o fim a última gota de receita de anúncios no processo. A Apple está até tentando combater o tempo gasto em aplicativos no iOS 12 com seu novo recurso Screen Time", escreveu a empresa em seu blog de notícias.

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