Oi afirma que representantes de Tanure não exerceram influência nas reuniões

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A Oi publicou, por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira, 9, a cautelar da Anatel impedindo o Fundo Société Mondiale de participar do conselho da empresa. Porém, com outro comunicado também enviado à CVM, em resposta a pedidos de esclarecimento após as notícias vinculadas sobre a cautelar, a companhia diz não ter havido interferência do fundo ligado ao empresário Nelson Tanure nas reuniões. De acordo com a Oi, após a nomeação pelo conselho de administração e ainda pendente de anuência prévia da Anatel, os representantes da Société Mondiale participaram de reuniões apenas "na qualidade de ouvintes e não exerceram influência sobre as deliberações tomadas nas reuniões".

O presidente da Anatel, Juarez Quadros, declarou na terça-feira, 8, que a agência havia aberto procedimento administrativo (Pado) para apurar se houve, de fato, infrações. Segundo reportagem do Valor Econômico também da terça, executivos da Oi estariam sendo orientados inclusive por escrito por Tanure, que agiria na qualidade de controlador da empresa. A superintendente de controle de obrigações da Anatel, Karla Crossara, disse que a agência pode adotar vários procedimentos para averiguar essas possíveis infrações, incluindo a solicitação de mensagens entre os representantes do fundo e diretores da empresa. As informações veiculadas pela imprensa, e confirmadas junto a fontes próximas ao conselho da Oi, é que de fato os representantes da Société teriam se portado de maneira agressiva durante pelo menos uma reunião, inclusive fisicamente.

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