Genius e Dynavideo farão o licenciamento do middleware nacional

O Ginga, middleware nacional que será usado no Sistema Brasileiro de TV Digital, ainda depende de uma fase de desenvolvimento. Quem explica é Carlos Eduardo Pitta, diretor administrativo e financeiro do Instituto Genius. "O Ginga não é um produto comercial. Ainda não tem características que permitam que seja embarcado nos set-top boxes ou aparelhos de televisão", explica o executivo. Esta fase do desenvolvimento está a cargo do Genius e da Dynavideo, que celebraram acordo no dia 1º deste mês de fevereiro com a UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e a PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), responsáveis pelo desenvolvimento do middleware até aqui.
As duas universidades, conforme os termos acertados, repassarão o código, além de todo o know-how e a expertise necessários à execução da "industrialização" do Ginga.
O desafio agora é cumprir o cronograma estabelecido até o final do ano. Segundo Pitta, o esforço é para que o desenvolvimento esteja pronto até o final de setembro, sobrando tempo hábil para que a indústria possa colocar no mercado os primeiros aparelhos no início do mês de dezembro.

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Licenciamento

O licenciamento do Ginga ficará por conta do Instituto Genius e da Dynavideo. Segundo o executivo do Genius, as duas universidades receberão um adiantamento de royalties no momento do lançamento do middleware. O instituto, a empresa e as universidades receberão royalties por equipamento que contenha o Ginga embarcado.
Pitta não revela quanto será adiantado às universidades e nem qual é o share de cada sócio nos royalties. Quanto ao valor que será cobrado dos fabricantes, Pitta diz que ainda depende do custo desta fase do desenvolvimento, o que ainda está sendo orçado.

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