Brasil está em terceiro lugar na América Latina em índice que mede o ambiente para a inovação

O Brasil fechou 2016 com 15,67 pontos ante 14,77 pontos do ano anterior no Índice de Inovação da Sociedade, o QuISI, calculado pela IDC e patrocinado pela Qualcomm. Ainda assim, o País ficou atrás de outros dois países da América Latina: a Argentina (17,23) e o México (16,51). Para o responsável pela pesquisa, Reinaldo Sekis, o desempenho do Brasil abaixo de outros países deve-se ao fato de ter dimensões continentais e da tecnologia não ter avançado tanto em áreas fora dos grandes centros urbanos.

"A Argentina se destacou pela adoção dos smartphones em 2016. Ainda estamos atrás do México, mas eles devem sentir impactos de mudanças financeiras e o ranking poderá mudar em 2017", comenta o pesquisador.

Comparando com outros lugares do mundo analisados pela IDC, a disparidade é maior. Estados Unidos (27,71), Reino Unido (27,61), Suíça (28,21) e Cingapura (34,72) tiveram resultados próximos ou acima do dobro da região latino-americana, sendo a China (18,94) o único país com resultado similar.

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"A China é muito parecida com a América Latina. O fato de os outros países estarem com o dobro de pontos da América Latina é porque são mercados com mais fundamentos para inovação, como criação de start-ups, patentes e formação de engenheiros", explicou Sekis.

Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm para América Latina, acredita que através da análise do QuiSI sua companhia poderá favorecer a inovação nos países estudados, como o Brasil. "É uma contribuição para um diálogo no Brasil. Economia criativa e educação estão crescendo e seria interessante construir um ambiente para inovação", disse Steinhauser.

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