Brasil puxa crescimento da Telecom Italia no semestre

O grupo Telecom Italia (TI) anunciou nesta quinta, 8, receita total de ? 14,692 bilhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 5,2% em relação aos ? 13,968 bilhões relativos ao primeiro semestre de 2004 e atribuiu o desempenho à sólida performance da unidade de negócios móveis, que somou nos primeiros seis meses de 2005 ? 6,248 bilhões. O crescimento dessa unidade foi de ? 478 milhões em relação a igual período de 2004 e o destaque ficou por conta da operação brasileira, com crescimento de ? 312 milhões na receita. Outras performances destacadas pelo grupo foram os serviços de valor adicionado no mercado italiano (crescimento na receita de ? 142 milhões) e a unidade de negócios fixos (? 195 milhões), com destaque para o mercado de banda larga.
O lucro líquido no semestre foi de ? 1,777 bilhão, crescimento de 81,3% em relação ao mesmo período do ano passado (? 979 milhões). O desempenho foi atribuído principalmente à melhoria da receita operacional durante os primeiros seis meses do ano, além de receita líquida maior proveniente de operações descontinuadas e outras em processo de serem descontinuadas no valor de ? 421 milhões (aumento de ? 397 milhões em relação ao primeiro semestre de 2004), especialmente devido ao ganho de capital com a venda da TIM Hellas, da Grécia. O Ebitda foi de ? 6,519 bilhões, aumento de 2,6% comparado ao primeiro semestre de 2004, e a margem Ebitda registrada de janeiro a junho de 2005 foi de 44,4% (45,5% em 2004).

Brasil

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O grupo TIM Brasil encerrou o último mês de junho com um total de 16,8 milhões de linhas móveis em serviço, o que representa um crescimento de 61% comparado a junho de 2004 e de 23% em relação ao fim do ano passado. Deste total, 75% são assinantes GSM, que já somam 12,6 milhões de linhas em serviço. O restante são assinantes TDMA, da TIM Sul e TIM Nordeste.
As receitas consolidadas da TIM no País totalizaram R$ 4,047 bilhões (crescimento de 39,6% em relação ao primeiro semestre de 2004) graças à aquisição de novos clientes e ao aumento da participação de serviços de valor adicionado, que alcançaram 5% da receita no semestre. O Ebitda ficou em R$ 564 milhões (R$ 146 milhões em 2004), com margem de 13,9%. Os investimentos no semestre somaram R$ 858 milhões e o market share estimado é de 22%.

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