Preço da banda larga fixa cai 71,7% em cinco anos, aponta relatório da Anatel

O preço do serviço de banda larga fixa sofreu uma queda de 71,7%, passando de R$ 21,18 para R$ 5,98, de 2010 a 2015, levando-se em conta o valor médio praticado da conexão de 1 Mbps, porém a qualidade do serviço tem caído sucessivamente desde 2012. É o que aponta relatório de acompanhamento realizado pela Assessoria Técnica da Anatel, publicado nesta segunda-feira, 8.

Em relação à qualidade da banda larga fixa, constatou-se que as empresas atingiram 59,8% de cumprimento das metas estabelecidas entre janeiro e dezembro de 2015. Esse patamar ficou abaixo do verificado durante os anos de 2012 (70,94%), 2013(70,55%) e 2014 (67,85%).

O documento mostra também o crescimento dos acessos de banda larga fixa no Brasil (acessos com velocidades superiores anote-se que são consideradas velocidades de 64 kbps em algum dos casos), que somavam, no início do ano de 2007, aproximadamente 6,3 milhões e atingiram o patamar 22,8 milhões no final de 2015, com incremento de 286,4% da base de assinantes. A taxa média anual de crescimento desse mercado foi de 35,8%.

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No cenário internacional o mercado de banda larga fixa mais que triplicou nos últimos nove anos, mostra o relatório, citando números da União Internacional de Telecomunicações (UIT). De acordo com os dados, de um total de 220 milhões de acessos fixos em 2005, sendo 3,4 acessos por 100 habitantes, o mercado global terminou o ano de 2015 com uma estimativa total de aproximadamente 794 milhões de acessos fixos, com 10,8 acessos por 100 habitantes.

O Brasil figura no oitavo lugar entre os países com maior número de acessos ao serviço, perdendo para China (200,4 milhões), Estados Unidos (100,1 milhões), Japão (37,2 milhões), Alemanha (29,5 milhões), França (24,7 milhões), Rússia (23,9 milhões) e Reino Unido (23,7 milhões). Porém, na análise de países com maior velocidade da banda larga, o Brasil cai para 85ª posição.

O relatório aponta ainda a tendência de ampliação das tecnologias de cabo (Cable Modem) e, mais recentemente, da fibra óptica. Segundo o documento, desde o início de 2008, o mercado de banda larga fixa, no Brasil, apresentava predominância de acessos em xDSL (71%). Ao longo desse período, a tecnologia cable modem saiu de pouco mais de 17,3% para, ao final do 4º trimestre de 2015, atingir a marca de mais de 32,5%. Veja a íntegra do relatório aqui.

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