O novo presidente da Anatel, Pedro Jaime Ziller, disse que o comando da agência por um ex-sindicalista não é problema algum para seu trabalho: ?a função da Anatel é harmonizar os diversos atores que participam do processo de prestação dos serviços de telecomunicações?. Ziller disse ainda que, como presidente do Sinttel Minas, já no período pós-privatização, seu relacionamento com as empresas multinacionais e seus dirigentes sempre foi muito tranqüilo.
Sobre o processo de terceirização de serviços pelo qual vêm passando as empresas do setor, o novo presidente da Anatel lembrou que à agência interessa que o serviço seja bem prestado e que as metas de qualidade sejam respeitadas, e não se o serviço está sendo prestado por funcionários das próprias operadoras ou não. A opinião é diferente da posição defendida pela Fittel e pelos sindicatos dos trabalhadores, para quem a terceirização é perniciosa não apenas para os trabalhadores, mas para o País. O presidente da Anatel acrescentou que ?não se pode esquecer que o mercado de trabalho não é o mesmo da década de 50, e que o mundo mudou?.
Sobre as possíveis mudanças que pretende realizar na administração da Anatel, Ziller declarou que a agência funciona bem e que as alterações serão realizadas aos poucos para não prejudicar seu trabalho.
Sucessão na Anatel