A diretoria da Brasil Telecom (BrT) ainda não tomou posição oficial sobre sua participação no leilão de 3G no dia 18 de dezembro nem se poderá participar do futuro leilão de WiMAX que está suspenso, mas testa as duas tecnologias, com vantagem para a segunda na oferta de banda larga. A empresa vai usar o WiMAX para serviços de acesso fixo nomádico devido à maior capacidade de banda e possibilidade de atendimento simultâneo de usuários comparado a outras tecnologias como a 3G em HSDPA.
Segundo Orlando Ruschel, responsável pelo projeto de WiMAX da BrT, a 3G limita a quantidade de acessos simultâneos de usuários na banda larga pois retira capacidade de voz. ?Ela não é voltada para grande consumo de banda com grande quantidade de usuários?, diz. Para o executivo, o WiMAX permite um maior número de acessos simultâneos, é complementar ao ADSL fixo, para o mercado residencial indoor e serviços corporativos como redes locais e virtuais (VPNs).
A empresa testa o WiMAX em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo em 3,5 GHz com tecnologia da Alcatel e NEC. Já os testes em 3G são realizados em Brasília em 1,8 GHz para 20 mil acessos com Alcatel e Ericsson. O executivo esteve presente nesta quarta-feira, 7, no WiMAX Brazil Conference & Expo, em São Paulo.
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