Miro nega envolvimento do governo na destituição do Opportunity

O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, negou que o governo esteja por traz das ações dos fundos de pensão que resultaram na destituição do Opportunity da gestão do CVC Opportunity Equity Partners FIA (CVC Nacional). Esta foi a resposta do ministro às declarações do presidente do conselho administrativo da Brasil Telecom, Luiz Octávio da Motta Veiga, de que o governo federal estaria manipulando a posição dos fundos de pensão nos bastidores.
Miro Teixeira afirmou que conhece e tem grande apreço por Motta Veiga: "É um advogado muito competente. O que ele está dizendo, a essa altura, seguramente está vinculado a alguma estratégia que ele está preparando para os tribunais."
O ministro assegurou que não há uma posição do governo sobre esse assunto e disse também que conhece o ponto de vista da Previ sobre o tema desde quando era oposição. "Esta posição (da Previ) não é nova", afirmou.

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Novidade só no Brasil

Miro disse que o fato de os acionistas se reunirem e destituírem o gestor por insatisfação com a administração só é novidade no Brasil. Nos países desenvolvidos, isto é uma prática comum, diz o ministro: "Se há uma organização em que a maioria absoluta dos acionistas se revela contrária à gestão, acho insustentável manter aquela gestão. Em nome de quê? Seria uma inversão absoluta de qualquer sistema representativo."
Segundo Miro, as desavenças entre os sócios do CVC Nacional ocorrem há muito tempo e, apesar de todas as cautelas para que as divergências não se tornassem públicas, elas acabaram sendo reveladas. Para o ministro, isso é positivo na medida em que, ao aumentar a transparência da gestão das empresas, elas acabam fortalecidas.

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