Destituição do Opportunity do CVC Nacional derruba ações das teles

A destituição do Opportunity como gestor do CVC Opportunity Equity Partners FIA (conhecido como CVC Nacional) derrubou as ações das teles em bolsa em cujo bloco de controle estava o CVC Nacional, ou seja, a Brasil Telecom (BrT), a Telemig Celular e a Amazônia Celular.
Os papéis, com exceção das ações ordinárias da Amazônia Celular (TNCP3) e da Brasil Telecom Participações (BRTP3), registraram queda em bolsa nesta terça-feira, 7. As baixas afetaram principalmente as ações da BrT (- 3,77%) e Telemig Celular (- 3,89%).

Insegurança

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Segundo analistas de investimentos ouvidos por TELETIME News, o pessimismo decorre do cenário de insegurança gerado pelos conflitos entre o Opportunity e os demais cotistas do CVC Nacional (CVC Previ, Funcef, Centrus, BNDESPar, Valia, Telos, Forluz, Fachesf, Celos, Copel e CEEE).
Um analista comenta que fica difícil avaliar qual será e quando se dará o desfecho desse conflito. Na avaliação deste analista, a BrT e a Telemig Celular (que inclui a Amazônia Celular) estão bem operacionalmente, o que não justifica o baixo preço de suas ações. O comportamento dos papéis em bolsa somente reflete os conflitos societários, diz o analista.
Em relatório sobre as teles fixas, liberado nesta terça, o Unibanco Research diz que a disputa em relação à gestão do CVC Nacional tende a ser longa, o que pode destruir valor do ativo.

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