Abinee pede pressa nos leilões de licenças de 3G e WiMax

A impossibilidade das operadoras e fornecedores planejarem novos produtos e serviços para a banda larga sem fio já que as licitações para as freqüências de 3G e WiMax estão paradas na Anatel representa hoje um grave obstáculo para o desenvolvimento do setor de telecomunicações. ?O País já perdeu esse bonde. Ficaremos para traz em capacidade de exportação e na atração de investimentos?, disse Newton Scartezini, diretor da Abinee durante a mesa-redonda de lançamento da 7ª Rio Wireless, que acontece dias 17 e 18 de abril, no Rio de Janeiro.
O mito de que os serviços 3G são voltados apenas para segmentos mais abastados da população já é coisa do passado com a popularização dos terminais que ganharam escala mundial, afirmou Ronaldo de Sá, sócio-diretor da Orion Consultores. ?Em torno de 2 mil municípios ou 12% da população brasileira não está coberta pela rede celular. Se o preço das novas faixas de freqüência estiver condicionado à amplitude da cobertura, mesmo as áreas mais remotas terão condições de receber o serviço?, diz Sá. ?É necessário que o governo seja o indutor desse desenvolvimento, priorizando investimentos nessa infra-estrutura?, disse Scartezini. Para ele é papel da Abinee levar mais informações que possam municiar decisões governamentais nos ministérios. ?Nosso trabalho é de evangelização de setores do governo, mostrando a importância das telecomunicações na economia brasileira?, diz o executivo. Mário Baungarten, diretor da Siemens, destacou que o atraso das novas tecnologias ?poderá retirar do País anualmente R$ 2,5 bilhões, montante exportado hoje pela indústria celular?.

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