A Vivendi exerceu no dia 23 de dezembro as opções de compra adquiridas do fundo inglês Tyrus Capital, movimento que garantiu a compra do controle da GVT e gerou suspeitas de irregularidades por parte da CVM. O órgão de controle do mercado financeiro investiga a operação e chegou a pedir esclarecimentos sobre a natureza dos direitos do Tyrus Capital sobre as ações da GVT. A desconfiança se deu porque parte das ações objeto das opções de compra não estavam em propriedade do fundo, mas sim faziam parte de contratos de swap referenciados em ações. Procurada, a CVM informou que prossegue com a investigação.
Em resposta à solicitação da CVM, a Vivendi, ressaltando que não poderiam falar em nome do fundo Tyrus, afirmou que até a data limite para exercer as opções de compra – 17 de fevereiro – o fundo teria a plena propriedade das ações. As ações objeto das opções de compra correspondem a um percentual de 19,6% do capital da GVT. Nesta quarta-feira, 6, a GVT comunicou que a Vivendi adquiriu mais 5% do seu capital. Agora a participação do grupo francês na GVT chega a 85,7%.
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