O presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Sardenberg, fez questão de deixar claro durante sua palestra na solenidade de celebração dos 10 anos da agência, que entre seus colocam-se as disparidades regionais e sociais brasileiras e a questão da convergência tecnológica. Perguntado se considera necessário um ajuste no modelo do setor no sentido de universalizar outros serviços além da telefonia fixa, como a telefonia móvel ou a banda larga, Sardenberg optou por elogiar o atual modelo colocado para o edital das faixas que servirão à terceira geração dos serviços móveis. "O edital de 3G foi um feito revolucionário do corpo técnico da agência. Trata-se de um ato criativo que proporcionará o acesso ao serviço em regiões de baixa renda. Esse é o caminho bom", afirmou o embaixador, lembrando que empresas de telefonia móvel operam sob o regime de autorizações, e não concessões, e que por isso essa era a única maneira de estimular a universalização. Em relação à universalização do acesso à banda larga, Sardenberg preferiu não fazer comentário.
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