"A diferença de IPI dessa proposta é irrelevante, é uma migalha". Com essas palavras, o deputado José Carlos Aleluia protestou contra a aprovação do projeto de Lei de Informática. O que o deputado queria era uma maior obrigatoriedade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento para os estados do nordeste. No projeto aprovado, ficou determinado que pelo menos 1% do faturamento bruto das empresas deve ser aplicado em instituições de pesquisa e pelo menos 0,7% no desenvolvimento e no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT. Ao todo, a contribuição das empresas será de 2%. Da quantia depositada no fundo, pelo menos 50%, devem ser aplicados em universidades, faculdades, instituições de ensino e pesquisa das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para Aleluia, estes percentuais são insuficientes para apoiar a pesquisa no nordeste.