Leilão de 5G deve ter 300 MHz disponíveis

Foto: Pixabay

O presidente da Anatel está confiante de que a agência conseguirá licitar, no próximo ano, 300 MHz de espectro para 5G agora que utilizará além da faixa de 3,5 GHz, também parte da das faixas de 3,3 GHz, 3,4 GHz, conforme aprovado no Planejamento Regulatório da Anatel. Para Leonardo Euler, a ampliação para as faixas de 3,3-3,4 GHz não deve ser um problema já que durante a consulta pública de 3,5 GHz já houve coleta de subsídios sobre estas duas faixas e não existem grandes obstáculos com os serviços ancilares de TV operados nestas frequências. Uma definição ainda pendente, contudo, é se o leilão será em três blocos de 100 MHz (o que propicia maior desempenho aos vencedores) ou se fará três faixas de 80 MHz e uma de 60 MHz. "Isso será definido após a consulta pública do edital" diz ele. A agência também irá licitar no mesmo edital a faixa remanescente em 700 MHz (10 MHz + 10 MHz), e aguarda a Conferência de Radiocomunicação para saber se na faixa de 26 GHz poderá vender todo o bloco (3,2 GHz de largura) ou se será preciso uma banda de guarda maior para aplicações científicas, o que reduziria a quantidade de espectro disponível. A ideia, segundo Euler, é impor aos vencedores da faixa de 3,5 GHz as obrigações de redes de transporte, e quem ficar com a faixa de 700 MHz levaria obrigações de cobertura. Isso, é claro, caso a Anatel consiga convencer a área econômica do governo de que não faz sentido fazer um leilão arrecadatório com faixas tão grandes de espectro, pois os valores seriam impraticáveis.

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