WiMAX fixo é preparação para o móvel, diz Anatel

Diante da pressão motivada pela restrição à mobilidade que a Anatel introduziu no regulamento de WiMAX, o superintendente de radiofreqüência e fiscalização da Anatel, Edílson dos Santos, defendeu a decisão da agência dizendo que ?as escadas se sobem por degraus?. Para ele o WiMAX fixo é uma preparação para a evolução em direção à versão móvel. No entanto, essa não é a opinião de Alberto Mattos, diretor de regulamentação da Vivo. Ele lembra que as operadoras que tiverem suas redes em WiMAX padrão 802.16d (fixo) terão que fazer um overlay para o padrão 802.16e (móvel).
O painel deste último dia de Futurecom mostrou que o setor parece ter entrado em um consenso sobre WiMAX e 3G: são tecnologias complementares, não concorrentes. Apesar disso, o moderador, Gilson Rondinelli, ex-presidente da Vivo e atualmente consultor, fez uma provocação. ?Quem vai levar a melhor, Qualcomm ou Intel??. Nenhum dos painelistas arriscou uma resposta categórica. Solange de Almeida, da RFS, por exemplo, disse que para o cliente não importa a tecnologia e sim a qualidade de prestação de serviço
Alberto Mattos pediu também que as duas tecnologias tenham um tratamento isonômico por parte da agência, sem o qual não seria possível concorrerem nas mesmas condições. Ele lembrou que o edital de 3G impõe compromissos de abrangência enquanto a licitação para as faixas de WiMAX – que não foi concluída por determinação do TCU -, não tem nada deste tipo. O executivo aproveitou a oportunidade para criticar as regras propostas no edital da terceira geração, como as metas de cobertura e a migração para 3G em dois anos nas cidades com menos de 30 mil habitantes, a unificação dos termos de autorização e outros.

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