Motorola espera crescimento nas vendas de módulos sem fio no Brasil

A Motorola calcula que nos próximos dois anos suas vendas de módulos sem fio no Brasil podem até triplicar. A principal razão é uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito determinando que todos os carros fabricados no País saiam de fábrica com equipamentos de rastreamento a partir de 2009. A resolução vale para quaisquer veículos automotivos. A decisão de contratar um serviço de rastreamento e a conseqüente ativação do equipamento, porém, caberá ao dono de cada veículo. Hoje, entre 70% e 80% das vendas de módulos sem fio da Motorola são destinados para aplicações de rastreamento de frotas.
A Motorola começou a produzir módulos sem fio no Brasil em julho passado, em sua fábrica em Jaguariúna/SP. Antes, esses equipamentos eram importados. A produção nacional permite uma redução significativa dos custos especialmente no que concerne à carga tributária. Pelo módulo importado, pagam-se 15% de IPI e 17% de ICMS em São Paulo. Já pelos módulos fabricados no País, se enquadrados na Lei de Informática, pagam-se 3% de IPI e 7% de ICMS no mesmo Estado. A Motorola já deu entrada junto ao Governo do pedido para enquadramento de seus módulos nessa lei e deve receber a homologação na semana que vem.
O gerente de módulos sem fio da Motorola no Brasil, Marcelo Catapani, calcula que a fabricante detenha aproximadamente 50% de market share neste segmento no País. O preço unitário por módulo, hoje, varia de US$ 2 a US$ 5, dependendo do modelo e da quantidade encomendada. A Motorola fabrica no Brasil módulos sem fio GSM, GPRS e Edge. Aproximadamente 70% das vendas são de módulos GPRS. A produção de Jaguariúna também atende aos mercados argentino, venezuelano e colombiano.

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