Brasil deve pular etapas na IPTV, prevê Tellabs

Para a Tellabs, um dos grandes fornecedores do mercado de IPTV, a tendência é que entre três a cinco anos o consumidor passe a se familiarizar com a nova mídia e as empresas consigam criar um mercado coeso de concorrência, com uma grande oferta de serviços. ?Ganha a empresa que conseguir agregar as tecnologias do passado com as tecnologias do presente, da forma mais transparente e sem disrupção de serviço?, explicou o vice-presidente de vendas para América Latina e Caribe da Tellabs, Tarcísio Ribeiro, em palestra no Futurecom.
Para ele, as tecnologias para o IPTV vão muito além das transmissões de video-on-demand. Aplicações de entretenimento, por exemplo, serão cada vez mais fortes nesse novo ambiente de negócios para as telecomunicações.

Entretenimento

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?Existe um mercado de jogos on-line que reúne milhões de jogadores ao mesmo tempo e tende a crescer cada vez mais. As pessoas pagam para ter o jogo e também pagam para ter banda suficiente para jogar de uma maneira eficiente?, exemplifica.
A idéia defendida pela Tellabs com base em sua experiência de soluções na área de vídeo para outros países é que as empresas devem oferecer serviços cada vez mais flexíveis, permitindo que o cliente consuma da maneira que achar melhor. ?Você não pode mais predizer quanto o consumidor vai consumir nem quando vai consumir. Esse novo mercado é muito mais flexível?, justifica Ribeiro.

Evolução

As vantagens para as empresas brasileiras como a Brasil Telecom, que lançou seu IPTV há duas semanas, e a Oi, que irá colocar seu serviço no ar no próximo ano, é a experiência dos demais países. Com relação à tecnologia, Tarcísio Ribeiro destacou que uma das etapas adotadas nas primeiras iniciativas de IPTV no mundo será pulada no Brasil. Trata-se do uso do Bpon, primeira fase da migração para as tecnologias de transmissão de vídeo em alta definição (após o ADSL+2).
Por aqui, a tendência é que as empresas implantem imediatamente o sistema Gpon, que permite o compartilhamento de 2,4 Gbps para grupos de até 32 usuários, o que garantirá o fornecimento de vídeos com grande qualidade de definição e baixíssimo índice de interrupção. Segundo Ribeiro, a expectativa é que até 2010 essa tecnologia esteja disponível nos serviços de IPTV no Brasil.

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