Fontes ligadas aos fundos de pensão Previ, Telos e Petros temem que a intervenção federal decretada na Previ os enfraqueça seriamente perante o sócio Opportunity em disputas jurídicas e em assembléias de acionistas nas teles Telemig Celular, Amazônia Celular e Brasil Telecom. De longe a maior investidora entre os fundos, a Previ é quem vinha fornecendo o maior suporte estratégico e de custeio na defesa das fundações na guerra de ações e acusações em juízo que vem sendo travada com o banco gestor de fundos de Daniel Dantas. Como explica Henrique Pizzolato, ex-diretor de seguridade da Previ, com a cassação da antiga diretoria e dos procuradores ligados a ela, a Previ não terá como se mobilizar para participar das assembléias gerais das holdings que controlam a operadora, em discussões que podem afetar os interesses dos fundos. Ainda, segundo uma outra fonte pertencente às fundações, aumentarão as dificuldades de reagir a eventuais investidas judiciais do Opportunity durante o período de intervenção, estabelecido em princípio por 60 dias.