Brasil não é atraente para investidores, diz presidente da TIM

Com um retorno sobre os investimentos de ?3% nas teles fixas e ?9% nas móveis, o Brasil não é atraente para os investidores de telecomunicações, diz o presidente da TIM, Mario Cesar Araujo. O País perde para a Espanha, com índice de 2% e México, 33%. O governo responde por 32-34% do gasto do cliente.
Para mostrar como a carga tributária pesa sobre os resultados da empresa, o presidente da TIM apresentou um exemplo: para incluir um cliente em sua base, investe de R$ 80 a R$ 100. Este usuário gera receita de R$ 15 a R$ 18, despesa de R$ 9 a R$ 11, o que implica em payback de 20 a 25 meses, caso este cliente permaneça na base por 30 meses. Dos R$ 10 de recarga em um cartão telefônico, R$ 6,8 são para a operadora e R$ 3,20 são impostos. ?O Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) fica com 50% dos meus custos operacionais?, diz Araujo. Se for retirado, reduz o payback em seis a oito meses. O período de payback para os novos municípios é superior a 100 meses, o que inviabiliza os investimentos.
Araujo lembra que as teles fixas investiram em cobertura das redes, mas 35% das linhas instaladas entre 1999 e 2005 estão ociosas. ?Se houvesse redução do ICMS, o payback seria mais rápido e o serviço atingiria um público maior.?

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