Provedores regionais recuperam fôlego em março

Os provedores regionais (ISPs) recuperaram o fôlego em março e voltaram a apresentar crescimento. Com isso, a banda larga fixa não apenas manteve o saldo positivo, como também voltou a crescer no ritmo acima de 1% no comparativo com o mês anterior. Segundo informações da Anatel divulgadas nesta quarta-feira, 2, a base brasileira de serviço de comunicação multimídia somou 29,689 milhões de acessos ao final do trimestre deste ano, um avanço de 1,50% (ou 438,5 mil adições líquidas) em relação a fevereiro e de 9,06% (2,465 milhões de adições líquidas) comparado a março de 2017.

Desse total, 4,997 milhões de acessos eram de provedores regionais, um avanço de 7,03%, ou 328,4 mil adições líquidas no mês. O aumento em 12 meses é de 53,08%. Também mostrou crescimento a Claro Brasil (Claro, Embratel e Net), com adição de 59,8 mil conexões (0,66%), somando 9,065 milhões de acessos. O grupo teve aumento de 5,69% no comparativo anual. A Telefônica adicionou 50,3 mil acessos (também crescimento de 0,66%), totalizando 7,663 milhões de contratos, um avanço de 2,28% no ano.

O crescimento dos ISPs também garantiu um aumento nos acessos por fibra. A tecnologia avançou 10,04% no mês (ou 322,4 mil adições líquidas), totalizando 3,553 milhões de conexões, sendo que os provedores foram responsáveis por 189,6 mil adições (no total, as empresas regionais têm 1,498 milhões de acessos em fibra, ou 42,41% de participação nessa forma de acesso). Em 12 meses, os acessos FTTx cresceram 77%.

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Os acessos em Cable Modem aumentaram 0,57% no mês e 5,85% no ano, totalizando 9,151 milhões de conexões. O rádio (Spread Spectrum) avançou 2,80% e 14,46%, respectivamente, somando 2,316 milhões de acessos. A maior base no Brasil continua a ser a xDSL, com 13,015 milhões de contratos, redução de 0,10% no mês e 2,03% no ano.

Velocidade

Com o avanço da fibra, a faixa de velocidade que mais cresce é a de acessos acima de 34 Mbps. Foram 274,6 mil acessos a mais em março (87,4 mil apenas com fibra), um avanço de 5,75%. No comparativo com março de 2017, foram adicionados 1,951 milhões de contratos, aumento de 62,95%. Essa faixa representa 17,01% do mercado total, ou 5,050 milhões de acessos, sendo 30,53% dessa base é de ISPs. Em dois a três meses, a quantidade de contratos da chamada ultra banda larga já deverá passar a participação da faixa de 512 Kbps a 2 Mbps, tornando-se a terceira maior base no mercado.

No outro extremo, a base de conexões com velocidades baixas (até 512 Kbps) havia crescido em fevereiro, mas em março voltou a cair (após correção dos números na base da Anatel). Agora, totaliza 925,3 mil acessos, redução de 0,61%. Em 12 meses, essa faixa cresceu 2,11%.A tecnologia de cobre continua adicionando 20,4 mil acessos no mês nessas velocidades, totalizando 216 mil acessos. O rádio, por sua vez, é a maior base nessa faixa, com 483,6 mil linhas após acréscimo de 7,8 mil conexões no período.

Já no recorte de 512 Kbps a 2 Mbps, houve queda de 1,78% no mês (e de 13,76% no ano), total de 5,721 milhões de contratos. A faixa de 2 Mbps a 12 Mbps cresceu 1,13% (e 6,16% em 12 meses) e totalizou 10,201 milhões de conexões, a maior proporção no mercado brasileiro. Curiosamente, a faixa de 12 Mbps a 34 Mbps voltou a apresentar saldo negativo, ainda que a queda tenha sido de 0,02%. No ano, o aumento ainda é de 11,70%, totalizando 7,790 milhões de conexões.

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