O presidente do Telecom Americas (Claro), Carlos Henrique Moreira, afirmou ainda não ter tomado conhecimento em detalhes sobre denúncia encaminhada pelo deputado Nárcio Rodrigues (PSDB/SP) à Advocacia Geral da União (AGU) sobre eventuais irregularidades em transferência acionárias feitas na Tess, uma das operadoras do grupo, nos anos de 1998 e 1999. Mas, de qualquer forma, diz não acreditar na possibilidade de este processo vir a ferir os interesses dos atuais controladores da empresa, o grupo mexicano América Móvil, controlador da Claro. ?Todos os nossos atos foram aprovados pela Anatel. Além disso, as operadoras são regidas agora pelo SMP, que permite mudanças acionárias?, afirmou o executivo, que participou de almoço de fim de ano da Claro em São Paulo, nesta segunda, dia 1º.
O parlamentar suspeita em sua denúncia que a operadora da banda B no interior de São Paulo, originalmente concessionária de Serviço Móvel Celular (SMC), passou por mudanças irregulares de comando várias vezes antes de completados os 60 meses, bem como a incidência de controle (acima de 49%) por empresas de capital estrangeiro, o que era proibido no edital de licitação da operação, em 1998.
Investigação na Tess