Adiada escolha do gestor do ex-CVC nacional

A assembléia de cotistas do fundo Investidores Institucionais (antigo CVC Opportunity equity Partners FIA), que estava convocada para esta terça, dia 2, foi adiada, ainda sem nova data para acontecer. As razões não foram esclarecidas pelas fontes ouvidas por este noticiário. A assembléia seria para nomear um gestor definitivo, já que a BB DTVM (a corretora do Banco do Brasil), que até agora está com a responsabilidade provisória de gerir o fundo, não quer mais a função.

Mais lenha

Não existe, aparentemente, relação de causa e efeito com o adiamento da assembléia, mas um item do Partnership Agreement (documento firmado entre o Citibank, CVC Opportunity Equity Partners LP, CVC Equity Partners Ltd e Opportunity) pode abrir uma nova frente de combate a favor dos fundos. Segundo este documento, registrado na Anatel como parte do processo envolvendo a venda de participações da TIW na Telpart (Telemig Celular e Amazônia Celular), o fundo CVC estrangeiro (onde está o Citibank) pode ser dissolvido em 90 dias caso não seja sanada a destituição do gestor do CVC nacional (atual Investidores Institucionais). A cláusula (de número 3.6.1) existe para que os fundos mantenham a característica de "espelhos". Como a destituição do Opportunity como gestor do CVC nacional aconteceu em 6 de outubro, em tese em 6 de janeiro o CVC internacional pode ser dissolvido. As interpretações sobre esta cláusula ainda são controvertidas, mas ela pode representar mais munição para os fundos de pensão.

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O CVC/Opportunity Equity Partners LP e o Investidores Institucionais FIA (ex- CVC nacional) são os principais acionistas da Brasil Telecom, Telemig Celular, Amazônia Celular e têm, ainda, participação na Telemar.

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