Google espera anunciar primeiro acordo de RCS no Brasil no começo de 2018

Foto: kaboompics.com/Pexels.com

[Matéria originalmente publicada no Mobile Time] A primeira operadora brasileira a lançar o serviço de mensageria por RCS usando a plataforma do Google deve ser anunciada no começo de 2018. Assim espera o head de desenvolvimento de negócios em mensageria na América Latina do Google, Silvio Pegado. Segundo ele, talvez mais de uma operadora seja anunciada. A empresa vem negociando com várias teles da América Latina para a implementação dessa tecnologia. Além do Brasil, há expectativa de lançamento em breve também no México. Pegado participou nesta quarta-feira, 1, de painel sobre RCS durante o seminário Mobile 360, em Bogotá, na Colômbia.

Pegado estima que existam hoje no Brasil mais de 10 milhões de smartphones com o aplicativo Android Messages instalado. É através dele que marcas e usuários podem se comunicar por RCS, que é uma espécie de evolução do SMS, com a possibilidade de transferir fotos e vídeos. O Google está trabalhando com diversos integradores de SMS brasileiros para que eles experimentem o novo serviço de mensageria com seus clientes, dentre os quais há varejistas e grandes bancos. Movile, Take e Zenvia participam dos testes.

Modelo de negócios e large account

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Os números de large account, como são chamados aqueles números curtos para a comunicação A2P (application to peer) de marcas com consumidores via SMS, vão continuar existindo no RCS. O large account servirá para o chamado fallback, ou seja, para a entrega de uma mensagem aos usuários que não tiverem um aparelho compatível com RCS. Porém, o Google está trabalhando em uma ferramenta para que os consumidores consigam encontrar as marcas conectadas a RCS buscando pelo seu nome, de forma que não seja necessário decorar um número de large account para a comunicação P2A (peer-to-application).

Também não está definido ainda o modelo de negócios entre Google, operadoras, integradores e marcas. A proposta do Google é realizar primeiro várias experiências para medir os ganhos com essa nova tecnologia em comparação com o SMS e assim construir um modelo de negócios que seja atraente para todas as partes envolvidas, explica Pegado.

*O jornalista viajou a convite da GSMA

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