Redução de venda de aparelhos impacta positivamente no resultado da Oi

A decisão, um ano atrás, de parar de vender aparelhos subsidiados para clientes pré-pagos gerou um impacto positivo no balanço da operadora celular do grupo Oi. Em 12 meses, o Ebitda da companhia subiu 271%, passando de R$ 95,1 milhões para R$ 352,9 milhões, comparando-se o terceiro trimestre de 2006 com o terceiro trimestre de 2007. A margem Ebitda, por sua vez, passou de 9,7% para 33,2% no mesmo intervalo. Analisando-se o balanço, a origem dessa melhora fica clara: em 12 meses, o custo de mercadorias vendidas caiu quase pela metade, de R$ 137,7 milhões para R$ 75,4 milhões; e as despesas de comercialização baixaram de R$ 280,8 milhões para R$ 199,7 milhões. Quando comparado com o segundo trimestre, o Ebitda subiu 32,5%.
A receita líquida da operadora celular no período entre julho e setembro foi de R$ 1,06 bilhão ? 3,4% maior que a registrado no segundo trimestre e 8,9% superior àquela do mesmo período do ano passado.
O lucro líquido, porém, caiu 9,8% em comparação com o segundo trimestre, baixando de R$ 102,5 milhões para R$ 92,4 milhões. A principal razão foram despesas financeiras da ordem de R$ 99 milhões no período. Entretanto, o resultado é bem melhor que o prejuízo de R$ 45 milhões que fora registrado no terceiro trimestre de 2006.

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Base

Ao final de setembro, a Oi tinha uma base de 14,9 milhões de assinantes, o que representa um crescimento de 18% em relação a um ano atrás. Só no terceiro trimestre houve uma adição líquida de 1,3 milhão de assinantes. Em outubro a operadora anunciou que já ultrapassou a marca dos 15 milhões de clientes.
Em boa parte, o sucesso se deveu à promoção ?Ligadores?, que oferece bônus em ligações para clientes pré-pagos que recarregam seus créditos constantemente. Segundo o diretor de finanças e de relações com os investidores da Oi, José Luis Salazar, a demanda por conta dessa promoção foi tão grande que a empresa precisou antecipar o churn de clientes que seriam desconectados dentro de um ou dois meses.

SVA

No segmento de serviços de valor adicionado (SVA), a operadora registrou receita de R$ 97,9 milhões no terceiro trimestre. Isso representa um aumento de 48,3% frente aos R$ 66 milhões verificados no trimestre anterior. Se comparado com o período de julho a setembro de 2006, quando o segmento respondeu por uma receita de R$ 75 milhões, o crescimento foi de 30,5%.

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