Custo inviabiliza expansão por satélite na Amazônia

A Amazônia Celular está empenhada em cortar custos de operação na região e para isso não vai ampliar o número de 40 localidades atendidas hoje com a tecnologia de satélite para interconectar as estações radiobase (ERBs). O coordenador de transmissão da Telemig Celular e Amazônia Celular, Flávio Proença de Moraes Filho, que participou do Seminário Satélite 2005, promovido por TELETIME e TELA VIVA, destaca que essas 40 localidades (de um total de 117) representam sozinhas cerca de 41% dos gastos de Opex da Amazônia Celular. O custo do satélite, segundo Moraes, chega a R$ 20,50 (sem imposto) por kbps médio na região, comparado a R$ 0,87 (sem imposto) obtido por meio terrestre pela Telemig. ?O valor do kbps do satélite é em média 24 vezes mais caro do que o meio terrestre, inviabilizando a expansão da rede?, afirma o executivo. Os gastos com a transmissão via satélite chegam a ser seis vezes maiores do que se a operadora utilizasse meios terrestres. ?Poderíamos contratar até mais serviços de satélite, mas a manutenção desse nível de preço inviabiliza a interiorização da nossa cobertura, prejudicando as regiões mais carentes do País?, afirma.
Mas a Amazônia poderá obter uma economia de 10% nos gastos com a transmissão via satélite. Segundo Proença, um prestador de serviços prometeu chegar a Manaus com uma rede de fibra óptica, passando por Porto Velho, e assim a tele móvel migraria toda a comunicação via satélite feita hoje de Manaus com outras capitais para o meio terrestre.

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