Lei de aterramento de cabos aéreos é inviável, diz TelComp

É inviável aplicar a lei aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo que obriga as empresas prestadoras de serviços a tornarem subterrâneo todo o cabeamento aéreo instalado no município. "Os custos serão altíssimos e poderão aumentar em até cinco vezes os valores das contas de gás, luz e telefone para os consumidores." A afirmação é do presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), Luis Cuza, que entregou ao prefeito de São Paulo, José Serra, ofício apresentando as dificuldade de atender a lei (projeto de lei 248/01). Participaram do encontro, dia 30, algumas associadas da entidade, como TVA, Net Serviços, Pégasus/Telemar, Telmex, Impsat e Iqara.
O prefeito tem prazo até o próximo dia 8 para sancionar ou vetar este projeto de lei. O próximo passo da entidade será reunir-se com os secretários do planejamento, da infra-estrutura e de outros órgãos municipais envolvidos no projeto. O objetivo é mobilizar o governo municipal para inviabilizá-lo. A cidade tem 84 mil ruas, e o aterramento da rede de cabos e fios, em cinco anos, demandaria grande volume de obras em curto prazo, afirmou Cuza.

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