Receitas globais com 3G podem atingir US$ 77 bi em 2011

Enquanto no Brasil o Ministério das Comunicações articula para que o leilão das faixas de terceira geração de telefonia móvel não seja feito neste ano, preservando os investimentos das empresas, que posteriormente dariam um salto tecnológico direto para a quarta geração, em outros países a receita com serviços em 3G para entretenimento móvel pode ter crescimento acelerado. No ano passado, a receita desse mercado pode ter atingido US$ 17,3 bilhões, com potencial para chegar a US$ 77 bilhões em 2011, de acordo com projeções da Juniper Research. Estão incluídos serviços de música, jogos, TV, esportes e informação, e conteúdo adulto. Mas o maior apelo deve partir de TV móvel, vídeo e aplicações financeiras. Apesar de o crescimento ser considerado rápido, a empresa de análise destaca que para o potencial ser atingido será necessário superar algumas barreiras.
O perfil do entretenimento móvel deverá mudar significativamente nos próximos cinco anos, enquanto os serviços móveis de próxima geração continuarão a ser lançados mundialmente num crescimento constante, afirma o principal autor do estudo, Bruce Gibson. Em sua opinião, na medida em que os serviços de 3G se tornem comuns, os produtos de entretenimento móvel sofisticado serão massificados. Mas alerta para obstáculos que podem frear o crescimento, como incertezas sobre o desenvolvimento de ambientes legislativos para jogos de azar e conteúdo adulto, e se haverá sucesso nos testes planejados ou em andamento de broadcast para dispositivos móveis.
O estudo indica que apesar da tendência de ocorrerem mudanças drásticas na distribuição de serviços, alguns aspectos de estrutura de mercado não mudarão. A região Ásia-Pacífico hoje detém a maior fatia do mercado de serviços de entretenimento móvel e contribui com 40% das receitas globais. Embora cresça mais rapidamente que a América do Norte e os mercados em desenvolvimento, a Ásia-Pacífico deverá assegurar a liderança no mercado até 2011, ainda com 37% das receitas globais. As projeções indicam que a América do Sul passará dos 3% projetados em 2006 para 7% em 2011, e a América do Norte de 14% para 19% no período.

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